Parece que foi ontem, porém, faz cinco anos que partiu desse plano de provas e expiações o querido e saudoso Chico Xavier, deixando um imenso legado de amor e caridade para com o próximo. Chico deu nos grandes exemplos de sabedoria, seu espírito dotado de muita luz levava o sol onde havia trevas, fazia brotar no rosto de quem o procurava um novo sorriso que simbolizava noticias de entes queridos já partidos desse plano.
Através de suas simples mãos traduziam as mensagens espirituais, médium, servidor, um espírito de luz que resolveu ser uma ponte entre o mundo visível e o invisível, acalentando os corações sofredores, grande discípulo do Cristo, incansável na divulgação da doutrina prometida por Jesus.
Apesar da indiferença do presidente da Academia Brasileira de Letras, Austregésilo de Athayde, declarando solenemente: "Aqui na Academia não conheço ninguém que se interesse por livros dele”, o povo brasileiro reconheceu o seu trabalho através da campanha para receber o prêmio Nobel da Paz em 1981, onde cerca de dez milhões de brasileiros endossaram a campanha, assinando manifestos e cartas. Chico também recebeu outros reconhecimentos através dos mais de cem títulos de cidadanias concedidos pelas prefeituras de cidades brasileiras.
Não sentimos órfãos pela sua partida, entendemos que chegou a sua hora, não sentimos também falta, pois acreditamos e cremos que você está sempre conosco e tenho certeza absoluta que está nos auxiliando no que considero uma nova etapa do espiritismo, essa grande divulgação através da imprensa que antes ignorava tal questão. Essa abordagem que os meios de comunicação estão fazendo é resultado da semente que você plantou há anos atrás e agora começam a florescer, vejo o como um bom semeador que soube exatamente como plantar os grãos de uma boa colheita.
Estejamos fortalecidos na fé, no propósito de amor e auxilio aos necessitados, sejamos divulgadores dessa doutrina que vem anunciar a boa nova, o consolador prometido por Jesus. Sejamos dignos de continuar o trabalho desenvolvido por Chico, o nosso Nobel da Paz eleito internamente que não precisa ser reconhecido por letrados e sim pelos amparados.
O nosso Chico, o mineiro do século, o apóstolo dos pobres que soube aproveitar cada segundo de sua encarnação fiel em sua missão de revelar à humanidade a doutrina e os ensinamentos do Espiritismo, querido e saudoso irmão receba os nossos abraços fraternos, receba as nossas vibrações de amor e luz através das preces que entoamos, fortalecei-nos na divulgação cristã nesse coração do mundo e pátria do evangelho.