quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

O que representa Jesus

O natal está pra chegar, é tempo de refletirmos qual o sentido da vida? É tempo de esperança, de acreditar no imenso amor que Jesus têm pelas criaturas.
Vamos refletir o que representa Jesus nas nossas vidas? Jesus representa uma nova vida, o renascimento, a renúncia pelos bens materiais, a fonte inesgotável de amor.Jesus é o perdão, o perfeito espírito eu nos ensinou a amá-lo e aprendemos com esse amor a não nega-lo.
Jesus nos mostrou que a morte não tem poder sobre o filho de Deus; que ele é o caminho a verdade e a vida. É a água viva que sacia toda a sede, o pão que sacia toda a fome.
Jesus está acima de qualquer tesouro terreno, ele é a luz no fim do túnel, o enviado de Deus para ensinar aos homens a lei maior do amor.
E para você, o que representa Jesus? Procure urgentemente descobrir, porque quando isso acontecer teremos entendido o natal e verdadeiramente encontrado a luz. Que Jesus nasça em nossos corações e que seja sempre natal em nossas vidas para que nunca falte a esperança e a alegria cristã.

Água


O céu escurece...
A chuva desce...
Ela vem diminuir a poluição,
Devolvendo umidade ao chão.

Traz alegria ao sertão...
Que festejam cada gota...
Gota que faz brotar arroz e feijão.

O rio seco volta a ter vida...
Cada gota é guardada como um tesouro...
Pois sabem que futuramente valerá ouro.

Causará guerras mundiais...
Desigualdades sociais...
E quando tudo isso for real...
Será tarde demais para reverter esse mal!

Vou embora, vou buscar

Vou me embora,vou sim..
Para bem longe daqui...
Pois não tenho mais quem gosta de mim...

Vou em busca de alguém...
Que me queira também...
Vou em busca de você...
Para um velho amor esquecer...

Mas se á você não encontrar...
Pela estrada vou seguir...
Sei que um dia vou te achar...

E assim o tempo vai passando...
Eu sempre procurando, procurando...
E se não encontrada...
Logo saio em retirada...

Imagine Deus

Não espere por guerras,
Nem espere o apocalipse chegar,
Muito menos o mundo acabar...

Não imagine Deus tenebroso,
Imagine-o como um pai generoso.
Nem imagine Jesus julgando,
Tampouco castigando.

Esqueça o fim, a destruição,
Não espere o céu em chamas se abrir,
Nem a Terra de água cobrir...

Imagine Deus a te abraçar,
De braços abertos sempre a nos esperar.
Imagine um Deus de caridade,
E sua imensa bondade.

Natureza enfurecida

A chuva cai fortemente,
Raios racham o céu,
E trovões intensamente.

A chuva chegou,
O calor acabou.
Veio limpar o ar,
Agora está melhor para respirar.

A chuva vem acompanhada,
Em qualquer esquina,
Uma enxurrada.

A natureza está enfurecida,
A devastação não será esquecida.
Ela vem mostrar,
Que o clima está a mudar.

Pátria do senhor

Brasil,
Teu nome é belo...
És para o mundo a pátria do evangelho.

Brasil,
A pátria gentil.
A pátria escolhida por Deus,
Para orientar os filhos seus.

Brasil,
De povo tão acolhedor...
Acolhe-nos, filhos do Senhor.

Brasil, um país abençoado,
Tens um solo sagrado.
Aqui o evangelho chegou,
E a todos agradou.

Noite e dia

A noite cai singelamente e com ela vem a escuridão.
Nessa noite escura, a tristeza e a insegurança é parceira do coração.
De frente a televisão, lendo ou escrevendo texto.
Procuro esquecer a amargura, usando um só pretexto.
Daqui a pouco já é dia e com ele virá toda a alegria.
Mas o dia não é eterno, e logo a noite vem em sua companhia.

Vinicíus 90 anos

Vinícius fez o Brasil ser conhecido.
Conhecido através do emblema,
Garota de Ipanema.

Junto com Tom.
Fez muito som.
Apesar de cassado pelo governo militar,
Nunca deixou de cantar.

Apesar de ser um país sem memória,
Seu nome ficou para sempre na história.
Foi um poeta modernista,
E na bossa nova importante letrista.

Por fim quero dizer:
-Tá pra nascer,
Alguém como você!

Assim acho o Brasil

O Brasil é especial,
Como ele não tem igual,
Um país glorioso,
Mas acima de tudo amoroso.

Somos resultado de uma miscigenação,
Onde todos cultivam a união.
Sempre dispostos a ajudar,
Para amizades conquistar.

Brasil cuida do teu povo gentil,
Dando-lhes respeito mil.
Somos brasileiros de coração,
Unidos pela nação.

O Brasil é desse jeito,
Mas nem tudo é perfeito.
Quero ver o Brasil guerreiro,
Sempre, sempre altaneiro.

sábado, 1 de dezembro de 2007

Igrejas e mais igrejas

As igrejas se multiplicam pelas esquinas, pessoas sem orientação alguma têm um estalar no cérebro e acha que deve abrir uma nova denominação religiosa. Pobres humanos sem estudos acabam por freqüentar esses lugares e vivem em favor da religião. Podemos dizer que essa explosão protestante já pode ser classificada como um problema social, não há mal algum em falar de Deus, mas sim como se pregam, ao mesmo tempo que pregam o desapego material exigem em contrapartida o pagamento fiel do dízimo, uma quantia especifica que não pode faltar.
Essas novas facções religiosas são mantidas pelo suor do pobre trabalhador que acredita ter garantido o seu lugar no céu pelo simples ato de contribuir mensalmente sem nenhum atraso com o dízimo, só por esse pensamento podemos perceber quão ignorantes são, esquecem as palavras que o Cristo pregou há dois mil anos, a máxima de amor e caridade pelo próximo, colaboram religiosamente todo mês com 10% do seu rendimento e esquecem o principal, a prática de amor e caridade pelo próximo fora do templo, é fácil manter as aparências diante dos humanos mas aos olhos de Deus nada passa despercebido.
No templo oram, glorificam a Deus e quando saem demonstra a sua verdadeira personalidade, a máscara cai e mostra toda a sua ignorância e pequenez espiritual, a começar por julgar outras doutrinas como sendo satânicas ou de falsos profetas, preocupam-se mais com o exterior do que o coração, por fora um cristão exemplar por dentro um coração consumido pelo ódio e pelo rancor.
Tenho certeza que muitos já deixaram de por comida em casa para pagar o dizimo da igreja, deixando família sem comer com a ignorância de que garantirá um lugar no paraíso, os maiores problemas são aqueles que devemos enfrentar em casa e não fugir deles, esses são os nossos maiores desafios e não o relacionamento com estranhos.
As pessoas estão sendo guiadas por gente se instrução alguma que a qualquer momento pode pedir para eles suicidar e tenho certeza que muitos cometerão esse ato insano em nome da religião e a pedido do líder.
Família Nunes

Com amor a família foi constituída,
Uniram-se em matrimônio Alonso e Maria,
Nascem então Maria Saloméia e Maria Aparecida.

Pais com um imenso amor infinito,
Nascem Antônio, Marineide e Amilton.
Algo ruim resolveu acontecer,
Nasceu Milta Silvana, mas veio a falecer.

A vida continua, muito amor, muita fé,
Novas criaturas chegavam na família,
Nasceram Antero e André.

Para finalizar, vem a rapa do tacho,
Nascidos em hospitais, em bom espaço.
Nascem Giomário e Miralva,
Com Reinivaldo o grupo se fechava.

Como desenvolver a prática da leitura

A leitura é fundamental em qualquer série do ensino, desde o básico até o nível superior, ou ainda, até o momento em que respiramos, para Marisa Lajolo, ler não é decifrar como em jogo de adivinhações e sim ser capaz de atribuir ao texto um significado.
Um leitor competente sabe selecionar, dentre os textos que circulam socialmente, aqueles que podem atender a suas necessidades, conseguindo estabelecer as estratégias adequadas para abordar tais textos. O leitor competente é capaz de ler as entrelinhas, identificando, a partir do que está escrito, elementos implícitos, estabelecendo relações entre o texto e seus conhecimentos prévios ou entre o texto e outros textos já lidos. (PCN, 1998, p.70).
O problema da falta de leitura está refletido nas avaliações recentes do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e do Saresp (Sistema de Avaliação do Rendimento do Estado de São Paulo) em que fica clara a deficiência dos nossos discentes, reafirmando aí o conceito de interferência que há nas interpretações dos textos pela ausência do hábito da leitura. Esse fato é comum no Brasil, de acordo com Carlos Henrique Araújo, diretor de avaliação da educação básica do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), “Interpretar um texto é base para entender outras matérias. Às vezes, o aluno não sabe História porque não sabe ler e como fator comprovado é a falta do hábito de leitura, não apenas entre os alunos, mas também entre os pais e mesmo entre os professores”.
A proposta de leitura, do uso do texto na sala de aula encabeçada por Geraldi é importante e de suma importância no desenvolvimento do hábito de leitura. “É preferível até que um aluno diga ao professor que terminou de ler um romance, embora não o tenha lido, do que o professor ‘cobrar’ tal leitura” (GERALDI, 2006, p. 60). Fica claro que, em primeiro momento, não se deve cobrar ou fazer uma atividade avaliativa sobre determinado livro recomendado para o discente. É importantíssimo fazer com que o aluno se apaixone, se encante pelo livro e esse encanto o leve a querer descobrir os mistérios “escondidos” em cada página outrora desprezada e ignorada.
A maioria das escolas públicas dispõe de rico acervo bibliográfico, porque nessa parte o investimento existe e é quase que bem maciço, embora ainda falte profissional capacitado para cuidar de todos esses títulos e dar um rumo adequado a eles. Esses livros empilhados e não utilizados podem estar ofuscando o surgimento de muitos leitores em um país onde dados comprovam que a leitura ainda é muito pouca, constatada inclusive essa deficiência entre os alunos de graduação, muitos viraram escravos e viciados no famoso copiar e colar.
Para tentar reverter essa situação caótica, o professor poderá utilizar dessas obras disponibilizadas nas unidades escolares, distribuí-las aos seus alunos, mas antes apresentar, ou melhor, encenar um breve resumo do livro para a turma. “O que não se deve fazer é tornar o ato de ler um martírio para o aluno – que ao final da leitura terá que preencher fichas, roteiros ou coisas parecidas. Nada disso me parece necessário” (GERALDI, 2006, p. 61). Certamente surgirão muitos interessados em ler o livro.
Só dizer que o livro é bom, que representa o início de uma escola literária, que ganhou vários prêmios ou que possui uma boa história não basta, é necessário mostrar efetivamente aos educandos por que determinada obra é um ícone na literatura e merece ser lida. Quando o aluno percebe que o professor é um apaixonado por livros, consegue dizer frases da obra e levando-os a viajar através da história, o interesse passa ser muito maior.
Uma idéia interessante é levar na sala de aula jornais para leitura e em seguida solicitar recortes de noticias atuais e em cima da reportagem fazer uma produção de texto como a elaboração de poesias. “O professor deve organizar momentos de leitura livre em que também ele próprio leia, criando um circuito de leitura em que se fala sobre o que se leu, trocam sugestões, aprende-se com a experiência do outro” (PCN, 1998, p.71).
Como método de divulgação, poderá enviar os trabalhos e/ou atividades produzidas pelos discentes aos jornais regionais ou até mesmo em “blogs” (diários digitais). É preciso divulgar os textos dos nossos alunos “afinal, qual a graça em escrever um texto que não será lido por ninguém ou que será lido apenas por uma pessoa (que por sinal corrigirá o texto e dará nota para ele?) Assim, para fugir a tal aspecto, proponho aos textos produzidos em aula outro destino”.( GERALDI, 2006, p. 65)
A divulgação dos textos dos educandos nos meios de comunicação em massa traz uma grande valorização ao aluno, fazendo-o sentir importante e a criar mais e mais textos através da leitura de periódicos. Tais resultados são comprovados em muitas escolas, professores buscam divulgar de forma maciça os resultados apresentados em sala, é uma forma de também divulgar o trabalho que o docente desenvolve e mostrar que realmente a escola está desenvolvendo a capacidade de produção e interpretação dos discentes.
O que não falta são atividades ligadas diretamente ao desenvolvimento da prática de leitura. Em datas especiais como o dia das mães e dia dos pais, o professor pode desenvolver com os alunos a produção de cartas, “lembro perfeitamente que meus pais reclamavam que eu não sabia escrever uma carta para algum familiar distante, e, no entanto, estava no colégio” (GERALDI, 2006, p. 67). Os gastos serão mínimos, pois existe no Brasil a “Carta Social”, onde pode ser enviada para qualquer pessoa civil, correspondência de até dez gramas pelo preço de R$ 0,01, grandes mesmos serão os resultados. Pais recebendo correspondências de seus filhos em dias tão especiais. “Tais cartas poderão ser escritas em sala de aula, mas o professor não deve corrigi-las (afinal, há um preceito constitucional que chamaria a isso de violação de correspondência)” (GERALDI, 2006, p.68), os alunos precisam ficar “livres” para expressar seus sentimentos sem a interferência do professor que deve apenas orientar na organização das idéias e quando solicitado esclarecer dúvidas quanto a escrita de algumas palavras, dá até para trabalhar algumas regras básicas se surgir palavras com dúvidas de “g” ou “j”, “x”, “cs”, “s”, “z”, concordância verbal, uma infinidade de conteúdo a ser trabalhado, não só alunos do sexto ano (quinta série) gostam de escrever aos pais, os do sétimo (sexta), oitavo (sétima) e nono ano (oitava série) também tem simpatia na elaboração de cartas aos pais.
A leitura deve ser uma atividade constante na vida de qualquer estudante, precisamos entender que um leitor só se forma através de uma prática contínua de leitura, organizada em torno da diversidade de gêneros textuais que circulam socialmente.
A partir dessa hipótese de que a leitura é uma prática social, entendemos o leitor não como um mero decodificador, mas como alguém que assume um papel atuante na busca de significações e completa o texto com seus conhecimentos. Por isso, uma mesma pessoa pode atribuir diferentes significados a um mesmo texto, se este for lido em diferentes momentos da vida.
Um país de leitores é um país de vencedores, com mentes abertas e cidadãos capazes, fortalecidos e engajados nas lutas pelos seus direitos.

Patifaria sem fim!

Assim como o 11 de setembro de 2001 ficou eternamente marcado na memória da população mundial, o 12 de setembro de 2007 ficará registrado para sempre na história brasileira, comprovando ainda mais a sujeira política em que esse país está atolado.
Os nossos empregados fizeram questão de fazer uma sessão fechada e totalmente secreta no processo de cassação do senador Renan Calheiros, sequer sabemos quem defendeu os nossos direitos ou quem resolveu votar a favor da impunidade, como patrões, temos o direito de saber quem está cumprindo corretamente com as sua funções e quem está indo contra no caminho de progresso da democracia e da justiça.
Infelizmente contratamos quarenta empregados que nos traiu, ou seja, precisamos demiti-los nas próximas eleições, colocá-los no olho da rua e não permitir que voltem mais. Certeza absoluta que esses quarenta traidores têm culpa no cartório e estão defendendo agora o erro do amigo para futuramente serem defendidos. Nada é por acaso.
A banda podre continua a reinar, continua a apodrecer, sua podridão está cada vez mais escancarada e por incrível que pareça mais defendida que outrora, contamos com falsos empregados que ao chegar no poder esquecem que são nossos subalternos e podemos muito bem demiti-los, nesse nosso congresso, grande obra prima de Niemayer, temos trinta e cinco dignos representantes da população, políticos sérios que sabem defender a justiça e a verdade, outros seis são alienados, parece até que desconhecem a atual situação de imundície da política brasileira, certamente devem comparecer apenas em raras ocasiões e quando são chamados para exercer seu papel de defensor dos direitos públicos se abstém, qualquer leigo sabe que quem cala consente, concordaram, aprovaram e decidiram pela continuação da podridão.
Se comparar a destruição das torres gêmeas com a imundície da política, verificamos que aqui a catástrofe foi bem maior, enquanto no 11 de setembro foram quase três mil vítimas, aqui, no 12 de setembro, quase duzentos milhões vítimas da sujeira tão bem enraizada nesse país. Nos Estados Unidos o ataque foi surpresa enquanto no Brasil essa prática imunda, indecente, desmoralizada e repudiada já virou rotina em muitos escândalos envolvendo os nossos subordinados.
Precisamos colocar freios nesses nossos prestadores de serviços, lembrá-los mais uma vez se necessário, que eles são nossos meros subalternos e tem como máxima a defensoria dos nossos anseios.
Convicto da continuação dos próximos capítulos dessa novela infindável, exato do prolongamento da patifaria em que se transformou essa república, convido a todos a pensar nas próximas eleições que virão, direcionar o nosso precioso voto a quem realmente esteja empenhado na defesa dos direitos públicos e não sujeito às defesas de malfeitores, que desviam milhões, rouba outros milhões e ao fim é absolvido.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

O Mercosul tem futuro?

Podemos presenciar em pouco tempo a extinção do Mercado Comum do Sul, com a inserção da Venezuela no bloco, estaremos condenados a ficar afastados de outros países do globo. Hugo Chaves quer implantar na América do Sul um sistema político socialista e de total repúdio as grandes nações mais ricas do mundo. Seria um retrocesso, um lastimável processo de contrariedade à democracia que custamos a conquistar.
As noticias são bem esclarecedoras a respeito de Chaves e não deixam dúvidas. Qual será a intenção de um presidente que quer legislar sem precisa de consulta ao parlamento? Por que não renovar a concessão de um canal de televisão venezuelano? Perseguição política a pessoas que são contrárias a seu regime praticamente ditatorial?
O Mercosul foi a saída encontrada por Chaves para sair do isolamento, antes de fazer parte do bloco, o mesmo disse que o Mercosul não tinha mais futuro e agora recém ingressado já começa a gerar polêmicas dizendo que o Mercado necessita de reformas para sair do neoliberalismo. Enquanto Lula continuar com o seu discurso “manso” perante nossos vizinhos estaremos submetidos a obedecer qualquer um que se elege presidente querendo fazer da nossa América Latina um “Ocidente Médio”, tornando aqui um amontoado de países comandado por homens bombas em um território “banhado” apenas pelo sangue dos inocentes derramado por causa do ódio entre nações.
Chaves vai acabar com o Mercosul e transformar toda essa região em pobreza, essa política de isolamento é puro fracasso e não favorece a ninguém, vivemos em mundo globalizado e competitivo onde não há espaço para ditadura. Uma região com tantas diferenças de culturas e ideologias é praticamente impossível manter um mercado comum de cooperação política, econômica e social.
Enquanto o Brasil manter esse discurso de querer ajudar os paises “menores” estamos sendo devorados pelos mesmos, a Bolívia é “pequena”, mas soube impor suas decisões sobre o gás natural e não fizemos nada. Outros paises levantaram suas vozes querendo ser grande, o Brasil então perderá a liderança aqui no Sul.

Acabaram com o programa do povo

Ano novo, as esperanças se renovam de um mundo melhor, das coisas ruins serem abolidas, extintas e fazer nascer o bem, o melhor, mas a nossa tão sofrida educação continua deixada de lado e com tantos absurdos.
Começamos o ano tão mal, não poderia ser pior. O “Programa Escola da Família”, implantado durante a gestão do governador Geraldo Alckmin foi cortado praticamente pela metade, a redução foi um massacre. Não acredito na idéia de que ouve critérios para fechar determinada escola em detrimento de outras, um exemplo é o populoso bairro Jardim Europa em Santa Bárbara d`Oeste que ficou sem nenhuma escola aberta no fim de semana, para onde irão todos esses jovens ociosos, sem opções de lazer? Infelizmente terão que se deslocar até a EE Profª Maria José de Margatto Brocatto ou para a EE Profª Niomar Aparecida de Mattos Gobbo Amaral Gurgel que são as duas “mais próximas”.
Esse “corte” mostra o quanto o PSDB está dividido, porque durante todos os programas eleitorais do Alckmin para presidente, ele exaltava o “Programa Escola da Família” como a máxima de seu governo no estado, era a “menina dos olhos” do governador. Realmente os dados mostrados eram verdadeiros, não gosto e nem quero fazer propaganda para o Geraldo, porém verdade seja dita, o projeto é muito bom, ajudou muita gente, reduziu em muito os atos de vandalismo praticado contra as escolas estaduais, reduzindo também as brigas entre gangues, “tirou” muitos jovens da ociosidade e deu oportunidades a quem quisesse ensinar e também para quem quisesse aprender, a comunidade participava e entendia definitivamente que era necessário zelar pelo bem público, entenderam que os verdadeiros donos da escola não era o governo estadual e sim a comunidade local.
Muitos conquistaram o tão sonhado curso superior graças à “Escola da Família” que financiava os estudos dos universitários em troca de ficar na escola no sábado e domingo e participar de reuniões durante a semana que auxiliavam a diversificar as atividades oferecidas ao público.
Os professores também tiveram espaço para ser Educador Profissional, desenvolver habilidades e conhecer o outro lado da vida de seus alunos, ajudou a muitos que estavam sem aulas e com isso estreitou as relações professor/comunidade, passou a entender melhor o comportamento de alguns discentes que não tinham lugar algum para ir durante os fins de semana e encontravam na escola o único local de lazer onde podia fugir da realidade difícil e viver um pouco o seu lado criança.
Acredito que essa redução no número de escolas abertas nos finais de semana é pura implicância política e não falta de verba, quem acaba perdendo como sempre é o povo que aceita tudo e não tem boca para reclamar e exigir seus diretos.
Viva o Programa Escola da Família, seus idealizadores e todas as ações sociais desenvolvidas por professores, universitários, voluntários e demais colaboradores, o que é bom tem que continuar, devemos é repreender esse governo dando a resposta nas urnas.

Pais ausentes de corpos presentes

Até quando vamos presenciar essa lástima em nossa sociedade? Até quando vamos pronunciar essa pequena frase? É um pequeno dizer, mas diz muito sobre a realidade atual?
A palavra pai e mãe atualmente são caracterizadas apenas pelo fato de reprodução, não há de maneira alguma uma preocupação em saber como está o filho na escola, seu comportamento fora e dentro de casa, se o filho fez a tarefa da escola, como é o seu círculo de amizade, quais companhia ele tem, quais influencias ele recebe desses “amigos” entre outras inumeráveis questões que todos os pais deveriam questionar seus filhos e pelo grande desinteresse de não assumir responsabilidades não fazem.
Pais que aparecem na escola apenas no período de matrícula e nos anos seguintes sequer comparecem para a rematrícula, o filho pode levar várias convocações dos professores que dificilmente aparecerá um responsável para tomar ciência dos fatos da vida escolar. Não há mais entre os componentes das famílias o amor fraterno, não há preocupação em saber se tudo está bem, se o filho some só dará pela falta dias depois.
Esse fenômeno de pais ausentes de corpos presentes acaba formando cidadãos que não tem nenhuma preocupação, é o tal de “não tô nem aí”, o individuo cresce despreocupado com a educação, que é o pilar de qualquer pessoa, e cada vez mais aumenta os números de ignorantes nesse mundo que aceita tudo o que é imposto. É até um equivoco dizer que eles crescem sem educação, isso não existe, podemos dizer que eles vegetam inativos como as plantas.
São pais despreocupados que geram filhos que se acham o dono do mundo e fazem de seus genitores fantoches, bonecos que eles controlam como querem e fazem o que bem entendem. Desobedecer é a palavra principal desse moderno relacionamento pais e filhos. Pais que não se preocupam e ignoram as necessidades não materiais do filho e filhos que ignoram a autoridade dos pais e a todo custo mandam e desmandam na figura materna ou paterna que na verdade reflete uma imagem de imbecil, ou seja, aquele que é fraco, tolo, idiota.
Acredito ser muito difícil esses pais modernos desenvolver outras funções a não ser reprodutores de seres humanos e nada mais. Os próprios alunos ausentes de corpos presentes são frutos recentes comprovados em todas as escolas dessa geração moderna, despreocupada, acomodada de pais que não estão nem aí com os rebentos que colocaram no mundo a quem deve dedicar todo o amor do mundo. Os filhos são jóias raras que o criador nos confia para que os ajudemos a evoluir, desenvolver-se, e quando tivermos que devolvê-los a Deus que eles possam estar bem melhores que antes, só assim teremos cumprido o verdadeiro papel de pai e mãe que é oferecer uma boa formação moral, civil e ética aos filhos.

É a política que afunda esse país

Em vinte anos de existência eu jamais ouvi falar de uma legislatura tão fracassada e voltada para interesses particulares como essa atual. É de ficar revoltado e indignado com os altos salários que recebem os parlamentares desse país e ainda se auto concedem aumento, o verdadeiro trabalhador que praticamente “se mata” de tanto trabalhar recebe míseros R$ 350,00 e fica assistindo a guerra no picadeiro para aprovar um mínimo de R$ 375,00, é assim, para aprovar o salário de quem realmente trabalha ficam sessões e mais sessões discutindo, já quando o aumento é para eles, tudo ocorre em um piscar de olhos. É a desigual distribuição de renda cada vez mais explícita no Brasil, é a pouca vergonha que impera no cenário político, é um circo de tristeza, os palhaços fazem o espetáculo e o público chora.
Parabéns Henrique Fontana (PT-RS); Chico Alencar (PSol-RJ) e Heloísa Helena (PSol-AL), os três únicos representantes do povo que votaram contra esse aumento absurdo de 90,7%, e vaias, muitas vaias para os demais que concordaram e aprovaram essa desigualdade social cada vez mais gritante. É uma pena que uma pessoa tão integra como o comunista Aldo Rebelo (PCdoB-SP) pode concordar com tamanha pouca vergonha. É nojento, é repugnante ter parlamentares tão egoístas e que constroem patrimônios as custas do suado dinheiro do trabalhador honesto.
Conforme publicaram os jornais, o senador Ney Suassuna (PMDB) desferiu a seguinte frase patética: “Não somos menos do que os ministros do supremo”, pois eu digo que você é menos até que qualquer trabalhador honesto desse país, você pode ter esquecido, mas não esquecemos de seu envolvimento nos últimos escândalos e foi “salvo” graça a amigos que preferem defender o errado a assumir uma postura honesta e defender os direitos dos cidadãos de bem, você merecia trabalhar de verdade para ganhar o mesmo que ganhamos porque jamais nos sujeitaríamos à tamanha pouca vergonha.
Está tudo um caos, “... nas favelas, no senado, sujeira pra todo lado...”, só que a favela carrega a sujeira material pela ausência de recursos e pelo péssimo destino do dinheiro público que muitos parlamentares desviam para paraísos fiscais, no senado são as sujeiras morais, impregnadas, alastradas e enraizadas nos setores que deveriam dar exemplo e legislar em favor da população, até os juízes e servidores dos Tribunais de Justiça estavam ganhando além do teto estabelecido, é isso mesmo, membros do Tribunal de Justiça! Que país é esse?
Enquanto a burguesia ganha seus super salários, nós continuamos vivendo honestamente e fazendo milagres com os mini salários que ganhamos. Continua armada a lona do picadeiro, o espetáculo prossegue, o povo na platéia chora e o país é a mesma roubalheira de quinhentos anos atrás.

Dez anos de farsa

O título é sugestivo, faz você professor lembrar alguma coisa? Para quem não lembra, vou explicar, há dez anos o estado de São Paulo mantém um sistema de educação pública como farsa. Há exatos dez anos foi assinado o decreto 9/97 que estabelecia em todo o estado o regime de progressão continuada, a famosa promoção automática.
Um sistema cujo interesse maior estava em receber empréstimo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BIRD); tal empréstimo seria viabilizado apenas se os índices de aprovação do estado melhorasse, caso contrário nada feito. Como nesse país os interesses financeiros estão sempre superiores a qualquer outro, o governo estadual resolveu absurdamente criar esse decreto e pronto, estava aberta às porteiras para instaurar-se o caos na educação pública estadual.
Vivemos atualmente uma farsa educacional, os docentes são obrigados a promover alunos para a série seguinte pelo grotesco motivo de freqüência, aluno esse que pode está com notas vermelhas, nem precisa ter o trabalho de fazer nada nas oito atuais disciplinas que consta na atual grade curricular e ser promovido pelo parvo fato de ser freqüente. Agora, como o governo quer melhorar os índices educacionais se ele mesmo sanciona leis que estabelecem a formação de cidadãos alienados, retardados, cada vez menos capazes de questionar as decisões que são impostas, pobres filhos da progressão continuada que ficam contentes com um simples histórico onde contém notas “S”, notas falsas que atestam a sua incapacidade de conseguir passar de ano por méritos.
Tenho pena dessa geração descendente da progressão, tenho pena dessas criaturas “formadas” pela rede estadual, que assustadoramente sabem assinar os seus nomes ainda que de letras minúsculas. O governo realmente está conseguindo o que quer e o povo caindo direitinho nas suas armadilhas.
Está tudo do jeito que o diabo gosta, alunos que freqüentavam a escola apenas para praticar atos de vandalismo ganharam mais força, ao fim do ano os professores se reunirão no conselho final e os “aprovarão”, logo depois receberão um histórico maravilhoso onde a falsidade prescreve “S” de cabo a rabo afirmando que o mesmo obteve nota suficiente, o suficiente para sair de casa e ir até a escola, oh que glória; o suficiente para ser idiota e aceitar o governo jogar na sua cara que você é imbecil, incapaz de conseguir notas necessárias, sendo necessário à promoção automática. Os bons alunos, ah os bons alunos, esses estão em extinção desde o decreto, são cada vez mais raros a existência deles na sala, submetidos a esse regime tonto perceberam a injustiça que há na educação estadual onde o aluno que tira 0,1 é igual a quem tira 10, são inteligentes, pois perceberam que o zero na frente do um não faz diferença do zero depois do um e a virgula é apenas um enfeite, uma “perninha bonitinha” colocada sem necessidade; muitos preferiram serem apenas freqüentes e foram fixar moradas com os seres do abismo.
Professor, para de falar pro aluno que no conselho final vai retê-lo na série, deixa o barco andar conforme toca o capitão e seu papagaio, quer dizer, tucano, esse “ajudante” que faz questão de fiscalizar a farsa e atestar se a mesma está sendo colocada em prática conforme manda o capitão, não prometa ao aluno algo que não possa fazer, porque depois fica feio pra você mesmo, quando o aluno for saber o resultado final ele vai ver tudo “S” e lembrar de suas palavras, com certeza dará boas gargalhadas; concluirá que você foi mentiroso, evite passar por isso, porém nunca desista do propósito de mudar essa lei e enfatizar em sala as intenções do governo e a sutileza com que ele chama os alunos de incompetentes.

A Nossa Independência

Comemoramos a independência do Brasil, o futuro de nosso país depende de vocês alunos, mas será que podemos esperar alguma coisa? Alunos que para cantarem o hino é preciso ser pressionado, para tirar o boné então, outra batalha. Pessoas que sequer dão valor ao país que habitam, esquecem que há treze anos atrás foram seus pais, tios, parentes que pintaram a cara e fizeram valer o direito de ser brasileiro, derrubaram a corrupção e fizeram surgir uma nova democracia.
Temos a oitava maior economia do mundo, mas também uma das maiores distribuições desiguais de renda, há pouco na mão de muitos e muito na mão de poucos. Como mudar isso?
Não temos o horror do terrorismo, mas temos o lado desumano das chacinas, seqüestros e também a violência urbana. Traficantes que intimidam a população, que buscam a proteção na polícia que por sua vez, na calada da noite usam de violência para calar inocentes. Como mudar isso?
O Brasil é uma mistura de muitas raças, cores e credos, fora da áfrica, aqui é o país com maior concentração de negros, mas mesmo assim ainda há o preconceito. Como mudar isso?
Temos uma das maiores extensões territoriais do planeta, mas mesmo assim ainda há milhares de brasileiros sem um pedaço de terra, é como o dinheiro, pouco na mão de muitos e muito na mão de poucos. Como mudar isso?
Temos os maiores rios, detemos grande parte da reserva de água doce do mundo, mas temos a seca que assola o Brasil, fazendo pessoas saírem de suas casas, deixando tudo para buscar vidas melhores. Como mudar isso?
Somos os maiores produtores de grãos do mundo, mas ainda há neste país quem morre de fome, crianças que morrem antes de completarem cinco anos, por motivos estúpidos, geralmente ligados à fome. Como mudar isso?
Temos o melhor futebol do mundo, nosso esporte vale ouro. Mas os nossos jovens continuam se entregando as drogas, destroem suas famílias e a si próprio. Embarcam em uma viagem sem volta, rumo a tragédia. Como mudar isso?
Temos um congresso que é pura obra de arte, arquitetado pelo famoso Niemayer, mas os que lá estão, eleitos por nós, só fazem palhaçada, brincam na cara dos brasileiros. Representantes do povo que carregam dinheiro em malas e até na cueca. Como mudar isso?
A resposta é simples, precisamos manter esse país independente e não é um governante que vai fazer isso, mas sim a garra, a luta e a determinação do povo. Valorizamos a educação, pois só ela livrará o brasileiro da ignorância. Acreditem o futuro é resultado do que fazemos no presente, ou mantemos a independência desse país ou então seremos esmagados por uma devastadora potência estrangeira.
Alunos acreditem, vocês têm a força e podem mudar completamente a história e o rumo deste país, bastam vocês querer.

Saudoso Chico

Parece que foi ontem, porém, faz cinco anos que partiu desse plano de provas e expiações o querido e saudoso Chico Xavier, deixando um imenso legado de amor e caridade para com o próximo. Chico deu nos grandes exemplos de sabedoria, seu espírito dotado de muita luz levava o sol onde havia trevas, fazia brotar no rosto de quem o procurava um novo sorriso que simbolizava noticias de entes queridos já partidos desse plano.
Através de suas simples mãos traduziam as mensagens espirituais, médium, servidor, um espírito de luz que resolveu ser uma ponte entre o mundo visível e o invisível, acalentando os corações sofredores, grande discípulo do Cristo, incansável na divulgação da doutrina prometida por Jesus.
Apesar da indiferença do presidente da Academia Brasileira de Letras, Austregésilo de Athayde, declarando solenemente: "Aqui na Academia não conheço ninguém que se interesse por livros dele”, o povo brasileiro reconheceu o seu trabalho através da campanha para receber o prêmio Nobel da Paz em 1981, onde cerca de dez milhões de brasileiros endossaram a campanha, assinando manifestos e cartas. Chico também recebeu outros reconhecimentos através dos mais de cem títulos de cidadanias concedidos pelas prefeituras de cidades brasileiras.
Não sentimos órfãos pela sua partida, entendemos que chegou a sua hora, não sentimos também falta, pois acreditamos e cremos que você está sempre conosco e tenho certeza absoluta que está nos auxiliando no que considero uma nova etapa do espiritismo, essa grande divulgação através da imprensa que antes ignorava tal questão. Essa abordagem que os meios de comunicação estão fazendo é resultado da semente que você plantou há anos atrás e agora começam a florescer, vejo o como um bom semeador que soube exatamente como plantar os grãos de uma boa colheita.
Estejamos fortalecidos na fé, no propósito de amor e auxilio aos necessitados, sejamos divulgadores dessa doutrina que vem anunciar a boa nova, o consolador prometido por Jesus. Sejamos dignos de continuar o trabalho desenvolvido por Chico, o nosso Nobel da Paz eleito internamente que não precisa ser reconhecido por letrados e sim pelos amparados.
O nosso Chico, o mineiro do século, o apóstolo dos pobres que soube aproveitar cada segundo de sua encarnação fiel em sua missão de revelar à humanidade a doutrina e os ensinamentos do Espiritismo, querido e saudoso irmão receba os nossos abraços fraternos, receba as nossas vibrações de amor e luz através das preces que entoamos, fortalecei-nos na divulgação cristã nesse coração do mundo e pátria do evangelho.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Monte triste

O amor era o fogo que ardia;
Eu amava errado e não percebia;
O amor ainda é a ferida que dói;
Essa dor que a esse coração destrói;

Era um contentamento de fachada;
Uma dor no coração cravada;
Um querer solitário não correspondido;
Um mal querer que me deixou ferido;

Convivendo com alguém de falso amor;
Descontente e triste porque muito confiou;
Cuidando de alguém sem merecer;
Amando intensamente e deixando de viver;

Querendo se sentir preso de paixão;
Servir a amada com todo o amor do coração;
Ao fim brigas para selar o final;
Livre desse desejo carnal.

domingo, 21 de outubro de 2007

Valores humanos esquecidos

O mundo evolui, quase tudo evolui e os valores humanos estão sendo deixados de lado, ignorados pela arrogância e falta de amor humano.
A amizade é um deles, sentimento que aos poucos está perdendo lugar para o “amigo virtual”, já não se falam mais em “ombro amigo”, a tendência é cada um viver isoladamente em seu lugar, reforçado ainda mais pelas teorias de sucesso que cada vez mais “enfatiza” o crescimento pessoal que na verdade é um conhecimento individual gerado de teorias individualista senão egoístas.
Honestidade, palavra bonita de pronúncia, derivada da palavra latina honor, que significa honra, essa talvez seja a mais atacada atualmente. Os fatos diários denunciam as falcatruas e roubalheiras dentro do sistema político brasileiro, assistimos a morte de um principio ético que caracteriza o homem decente, digno, correto. Já dizia o grande poeta e dramaturgo inglês William Shakespeare: “Não há legado mais rico que a honestidade”, e nossos políticos constroem seus legados a base da desonestidade e viu o mais nobre e sincero exemplo que fez o cearense Francisco Basílio Cavalcante, faxineiro do Aeroporto Internacional de Brasília devolvendo ao setor administrativo uma carteira que ele encontro com exatos 10 mil dólares de um turista suíço.
A justiça é outro ponto importante, porém muitos ainda não souberam colocá-la em prática. Justiça seja feita nos setores apodrecidos da política, justiça seja feita aos causadores da desordem que abate o mundo, das pobres vitimas de guerra, de estupro, de abuso, de fome, justiça social urgente nesse país que há muito ascende à burguesia sustentada pelo povo. Justiça também pela educação de qualidade, um direito garantido por lei, sequer devia ter que pedir é uma obrigação do estado.
Respeito, isso falta demais no dia a dia, o desrespeito é tão comum e tão explícito. A falta de respeito percorre por todos os lugares e concretiza uma sociedade injusta. Exemplos e mais exemplos, poluição dos rios e nascentes, destruição das florestas e matas, extinção de espécies da fauna, desrespeito aos idosos, crianças, mulheres, pobres, negros, índios, brancos, afros-descendentes, sulistas, nordestinos, judeus, espíritas, umbandistas, católicos, protestantes, professores, homossexuais entre tantos outros. A maior das grandezas, a vida, também sofre atos desrespeitosos, o próprio aborto é uma total falta de respeito a um pequeno ser indefeso, a guerra que escancaradamente mata milhares de civis inocentes e constroem o caos geral.
E para terminar, temos a solidariedade, tão necessitada nos dias presente, o espírito solidário deve alertar a todos pela necessidade de amor ao próximo, um principio de dois mil anos e que ainda é pouco executado.
É impossível viver em um mundo sem esses valores básicos do ser humano, sem ele não há sociedade que se prevaleça, um complementa o outro e todos juntos formam um individuo responsável e consciente de suas atitudes.
“Um sonho sonhado sozinho é um sonho. Um sonho sonhado junto é realidade”, Raul Seixas (cantor e compositor).

Enclausurada

Oh triste alma enclausurada,
Presa nesse corpo que logo será podridão,
Deseja livrar-se dessa camada,
Ansiando lançar vôo rumo à imensidão.

Essa matéria em estado de remate foi de muita serventia,
Porém já não mais desfruta a jovialidade de outrora,
Para aliviar e abreviar o sofrimento só algo remedia,
O desenlace, o rompimento vital é suplicado agora.

Distante de casa deseja voltar ao lar, a pátria verdadeira,
Levando consigo apenas o conhecimento como única bagagem,
Registrando aqui a sua palavra e súplica derradeira,
Logo mais estará embarcando, seguindo viagem.

Alma cansada, saindo da vida e não entrará na história,
Vivenciou tudo o que esperava viver,
Anônima, porém feliz, nada fez para merecer glória,
Resta-lhe apenas esperar o laço da vida carnal se romper.

Num simples ato, tomba-se a face e concretiza-se o fato,
A centelha divina enfim ganha a tão sonhada liberdade,
Agora não é mais um desejo, um desiderato,
Está rompido o laço, concretizado o desenlace.

O principio vital volta a sua verdadeira morada,
A matéria encontra-se no leito estendida e só,
Finda o sofrimento, com a vida já não está mais enlaçada,
A vestimenta que encobria a alma logo será pó.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Um maior abandonado

Era mais um fim de tarde daqueles melancólicos e depressivos. O sol se punha mais uma vez com o seu
incansável brilho e sentado em um banco de madeira na pequena pracinha localizada no interior do
Asilo São Bernardo, estava triste e pensativo o senhor João, setenta e cinco anos; com toda a sua
cabeleira embranquecida pelo tempo.
O velho senhor, acometido por uma forte crise se autoquestionava por que de tamanho descaso. Logo ele,
que se julgava um excelente pai, jamais imaginara chegar à velhice abandonado em um asilo.
Aos vinte anos, João se casara com D. Letícia, que tinha a mesma idade, tiveram quatro filhos homens.
Era uma família muito feliz, mantinham o hábito de realizarem as refeições juntos. João fazia questão de
estarem sempre reunidos, buscando uma perfeita união familiar.
Os anos se passaram, todos os filhos casaram e naquela enorme casa que outrora abrigara uma grande família,
restou apenas o casal.
D. Letícia contava com seus setenta anos quando fora acometida por uma grave doença degenerativa que
em poucos meses veio a lhe ceifar a vida. Após a morte da esposa, o senhor João ainda abatido pelo fato,
viu-se diante da solidão, abrigado naquele casarão, onde a única companhia era o eco das palavras por ele
proferida, para fugir da solidão resolveu morar com o filho mais velho.
Foi tudo muito difícil para ele, fora obrigado a mudar seus hábitos e alterar a sua rotina diária, além de
enfrentar a rejeição de sua nora Gisele.
Gisele gostava de ter uma vida social agitada e não aceitava o fato de ter que ficar em casa para cuidar do
sogro. Certo dia, quando Pedro chegara do trabalho, encontrou a sua esposa em total "estresse" que lhe fez uma
dura pressão:
- Ou você coloca esse velho em um asilo ou eu vou embora.
A situação estava insustentável, Pedro reuniu-se com os outros irmãos, mas ninguém aceitou ficar com o pobre
pai, alegavam que não podiam desfazer dos seus compromissos e não tinham paciência para atender as necessidades
de uma pessoa idosa. Decidiram, então colocá-lo em um asilo.
Novamente, João estava diante de outro problema, teria que adaptar-se a outros hábitos e costumes. Tinha
hora pra tudo, era tudo regulado, parecia uma prisão e realmente era, naquele ambiente triste, onde praticamente
todos os velhinhos estavam esquecidos pelos parentes, restavam lhes apenas a companhia da solidão.
E naquele pequeno banco, João continuava a recordar os momentos felizes que vivera junto à sua esposa e seus
filhos. O coração não suportava tamanho sofrimento e ali mesmo no banco da pracinha encerrava a sua trajetória
de vida. Uma dor muito forte apertou-lhe o coração e ele não resistiu.

Abaixo a Censura!

!Acontecem fatos nesse país que realmente não entendo. Busco inspirações para saber se o problema sou eu, talvez a minha ignorância ou a minha pequena intelectualidade encontra-se desprovida de compreensão, de entender algumas decisões dos magistrados.
É inaceitável conceber censura a qualquer veículo de comunicação impedindo-o de exercer o seu papel de informar a população sobre as mazelas que ainda acontecem nos palcos da política brasileira, a verdade prevalecerá, a verdade têm que aparecer doa a quem doer. Não interessa se as denúncias atingem o presidente da república, magistrados, deputados, senadores e até ao mais simples dos cidadãos, em hipótese alguma devemos compactuar com o encobrimento de informações que denunciam irregularidades.
Talvez o magistrado que estipula tal censura compartilha das mesmas idéias do projeto de ditador denominado Hugo Chaves, pois o mesmo deixa transparecer em suas palavras que não admite que fale mal de seu governo, tão pouco permite a veiculação de denúncias que envolvam seu nome. Um presidente com idéias ultrapassadas que o povo repudia, um ditador solitário em uma América já consolidada pela democracia, assim é aquele que tenta censurar a veiculação de reportagens comprometedoras em um país onde a democracia já faz morada e na própria Constituição Federal (Lei Máxima), no Art. 5 deixa claro a liberdade de expressão, reforçada no Art. 220, declarando a qualquer leigo a liberdade de se expressar, sendo vedado o anonimato.
É preciso fazer valer os nossos direitos, contestar sentenças que vão contra a Constituição, enfrentar as decisões com todo direito que possuímos como cidadão, repudiar qualquer ato de censura aos meios de comunicação, repreender esse defensores da ditadura militar, simpatizantes do AI-5, temos que mostrar a eles que aqui não toleramos mais nenhum ato de censura, quanto mais a proteção a algumas pessoas para livrá-las da punição.
“Aos inconformados, aos que ousam contestar, desafiar ou até enfrentar a autoridade estabelecida; aos revolucionários; aos que se põem no rumo do além dos preconceitos e do ‘natural das coisas’, é a estes que a humanidade deve o seu progredir.
Os que destas lutas fazem o seu dia-a-dia é que são imprescindíveis.
Os que, além disto, sabem dos inúmeros pequenos passos e tropeços de que se fazem os caminhos – e não se rendem – são ainda melhores “. (autor desconhecido).
Viva a liberdade de imprensa que conquistamos com duras batalhas, viva aqueles que não se calam, a todos que lutam pela verdade, viva a memória do saudoso jornalista Tim Lopes, vítima de bandidos cruéis, desumanos, que nesse artigo sequer merecem ter seus nomes torpes divulgados, tal é a sua insignificância para a sociedade que os consideram metediços, seres abomináveis que ousaram abreviar a vida de um divulgador da realidade em pleno exercício de sua função. A verdade prevalecerá doa a quem doer.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Classificado do amor

Oferece-se como companheiro,
Não possuo referências,
Mas prometo ser verdadeiro.

Não tenho riquezas materiais,
Tenho amor e lealdade como ideais.
Nos olhos, tenho a cor da felicidade,
Na boca, palavras de sinceridade.

A única riqueza que possuo é o amor,
Por isso procuro alguém para dividir,
Pessoas incompatíveis, favor não insistir.

As que se adequarem a essa exigência,
E possuir interesse pelo sentimento,
Favor procurar a minha residência,
Assim marcaremos um momento.

Alguém completa?

O amor ainda é uma fantasia,
Um desejo interior não consumado,
Uma exigência desse coração abandonado.

Esse quebra-cabeça não completei,
A ultima peça chave não encontrei.
Agora está todo incompleto e embaralhado,
Esperando conhecer alguém para ser montado.

Estão faltando algumas peças,
Entre elas, amor, compromisso e sinceridade,
Foram descartadas mentira e a maldade.

Elas já estiveram presentes e não agradaram,
Pois com as opostas se confrontaram.
Quem as possuem estão excluídas,
Não desejo situações ruins serem repetidas.

domingo, 14 de outubro de 2007

Sozinho

Eu estava só,
Naquele lugar desconhecido,
Onde tudo parecia estar perdido,
Não havia ninguém para socorrer,
Eu estava só, a sofrer.

Eu só estava,
Naquele lugar procurando você,
Querendo encontrar e te conhecer,
Ilusão pensar em te encontrar,
Eu só estava querendo me achar.

Só estava eu,
Solitário naquele lugar,
Cabisbaixo a pensar,
Como poderei te descobrir,
Só estava eu, sequer me conheci.

Estava só eu,
Tudo parecia uma imensidão,
De grande extensão,
Sempre desejei mais, ter alguém,
Estava só eu a pensar em possuir um bem.

Só eu estava,
Querendo, buscando encontrar felicidade,
Mas exigia fidelidade e sinceridade,
Continuaria a ser sozinho,
Só eu estava pensando em receber carinho.

Estava eu só,
Abandonado, um amor a desejar,
Naquele meu mundo impar,
Cobiçava um amor primeiro,
Estava eu só sendo verdadeiro.

Apoio à Dilma!

Apoio à Dilma!